sábado, 7 de junho de 2008

Pós-jogos 2: faltou um gol

Foto: Murilo Gitel/Galícia Esporte Clube

Bolas alçadas à area foram constantes no jogo deste sábado. O gol de empate do Galícia saiu dessa forma.
Está certo que jogadores do nível de Diego Higino e Rafael Oliveira fazem falta a qualquer time. Lesionados, o centroavante e o lateral-direito, respectivamente, ficaram de fora do amistoso contra o Bahia, neste sábado, no Parque Santiago. No entanto, apesar dessas ausências, o Galícia jogou com personalidade contra o tricolor, concentrando o maior tempo da posse de bola, marcando no campo do adversário e buscando mais o gol. Até o último minuto da partida, quando Jovane teve liberdade para invadir a área e chutar para fora, desequilibrado, o azulino mereceu a virada, que não veio por detalhe, um verdadeiro capricho.
Os melhores momentos do adversário vieram nos chutes de fora da área, sobretudo nas cobranças de falta de Roberto, autor do primeiro gol do jogo, um indicativo de que o Galícia marcava bem, sempre com Ricardinho e o incansável Espirro nos combates. Farinha e Renan foram muito bem taticamente, correram muito, marcaram a saída de bola do Bahia, enfim, imprescindíveis. A dupla de zaga formada por Diego Silva e Ferreira esbanjou imposição física e segurança, além de levar perigo a defesa do rival nos escanteios. Individualmente, talvez apenas o lateral Daniel, o volante Rafael Dias e o atacante Denílson (dos titulares) não estivessem nos melhores dias. Coletivamente, a qualidade técnica do time apareceu e a equipe se doou muito.

Sobraram chances. Faltaram gols. Por diversas vezes, a impressão que dava era a de que o time queria entrar no gol adversário com bola e tudo, costurando demais as jogadas, sempre com muitos passes, poucas conclusões, pouca pontaria. Se os juvenis chutaram bastante de fora da área no primeiro jogo deste sábado, o time sub-20 não fez o mesmo. Talvez tenha pecado nesse aspecto.
Foto: Murilo Gitel/Galícia Esporte Clube

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