Crédito da foto: Portal Alagoinhas
Por Gueu Mendes
Alagoinhas pertenceu a Vila de Inhambupe - ora a capitania de Sergipe, ora da Bahia - como distrito de seu município. A cidade em 1852, impulsionada por um sacerdote português - cujo nome não ficou conhecido, embora alguns pesquisadores afirmem ter se chamado João Augusto -, final do século XVIII, resolveu desmembrar-se, elevando-se a qualidade de município, pela província de nº 442, de 16 de Junho de 1852, instalada no dia 2 de julho do mesmo ano. A partir daí, registrou-se este dia como dia da comemoração do aniversário da cidade.
Ao longo de seus 154 anos, de todos os títulos para definir a história de Alagoinhas, o único que permaneceu foi o de “Terra da Laranja”. Isso porque, a cidade teve a laranja como um fator preponderante em seu desenvolvimento sócio-econômico.
O município que tem uma população de aproximadamente 138 mil habitantes recebeu este nome, por ter em suas margens os rios Sauípe, Catu, Subaúma e Quiricó, além de lagoas e córregos. A princípio, Lagoinha, lagoinhas, oficialmente Arraial e Vila de Alagoinhas, e por fim Alagoinhas.
Pioneira desde sua autonomia, em 1889, foi o primeiro município a aderir a república proclamada. Em seguida, 1856, incentivou a construção de uma ferrovia – A Estação Ferroviária de São Francisco – ligando Salvador – Alagoinhas, considerada até hoje como um dos seus principais investimentos.
A população do sexto maior município da Bahia, com 761 km, sofre pela falta de investimentos. Os migrantes atraídos pela cidade em seu período áureo, sejam para trabalhar na estação de ferro, seja na agricultura através da citricultura, na indústria do fumo, e outros elementos que proporcionaram um “boom” em seu período de crescimento econômico, hoje, se dedica a cidade que é mantida essencialmente pelo comércio.
Crédito da foto: Portal Futebol Baiano
Estádio Antônio Carneiro (Carneirão)