segunda-feira, 28 de abril de 2008

Amistoso valeu o sábado

Foto: Murilo Gitel/Galícia Esporte Clube

Rafael, depois de retornar do futebol sergipano, cobra falta, orientado pelo lateral Farinha.
Quem esteve no campo da Escola de Administração do Exército (Esaex), na Pituba, no último sábado, pode confirmar o que aqui escrevo: o amistoso contra o combinado de atletas militares foi um bom teste para a mescla de jogadores da categoria Júnior com profissionais do Galícia. Fisicamente, as duas equipes simplesmente voaram baixo durante à partida, que mais parecia um jogo valendo três pontos.
Não havia árbitro federado, tampouco assistentes, o que de certa forma influenciou em lances vitais ocorridos durante a peleia. No primeiro gol do Esaex, por exemplo, o centroavante estava pelo menos um metro na frente do zagueiro Alex e da própria linha da bola. Das quatro penalidades marcadas pelo militar que gentilmente se prontificou para apitar a partida, ao menos três são discutíveis, mas, se por um lado as circunstâncias impediram que o granadeiro construísse um escore maior, analisando pelo outro ângulo, valeu pela disposição e, sobretudo, pelos retornos de Diego Higino e Rafael Oliveira.


Foto: Murilo Gitel/Galícia Esporte Clube
O goleiro caiu no canto certo, mas Renán Costa chutou forte e marcou, de pênalti, o primeiro dele no jogo.
Em seguida, correu para o abraço com o lateral-direito Daniel, que também foi destaque ao entrar no segundo tempo.

Diferencial

Foto: Murilo Gitel/Galícia Esporte Clube

Diego Higino (com a bola) e Rafael Oliveira retornaram de empréstimos.
O centroavante Diego Higino está de volta ao clube que o revelou.
Depois de ser injustiçado pela diretoria do América-RN, que o dispensou sob a alegação de estar querendo "reduzir despesas", o artilheiro tornou a vestir a camisa do azulino.
Logo no retorno ao Galícia, em amistoso realizado no último sábado, Higino só faltou fazer chover contra um combinado de militares, na Escola de Administração do Exército (Esaex), na Pituba.
Diego deixou a marca de goleador implacável duas vezes, nos 50 minutos em que esteve em campo.
O primeiro gol foi de pênalti, o segundo, uma obra de arte: de cobertura, na gaveta, pobre do goleiro adiantado...
Mais do que isso: presenteou os espectadores com "janelinhas" nos adversários, "banho de cuia" e assistências importantes para os companheiros que não via há cinco meses.
Se for emprestado novamente, sorte do clube que o contratar. Se ficar no Parque, azar dos adversários do Galícia no Campeonato Baiano da Segunda Divisão, que começa em julho.
Por enquanto, a realidade é a seguinte: o "Imperador do Parque" está de volta.
Os dirigentes do América de Natal entendem alguma coisa de futebol???